quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Comemoração do dia de São Martinho na Escola da Torre – realização de um Magusto

Quando se fala no dia onze de Novembro, dizemos logo: “Dia de São Martinho, dia de pão, bacalhau e vinho!”. Há de igual forma, a tradicional prova do vinho pisado nos lagares espalhados por toda a ilha. Lagares, que viram cair os primeiros bagos de uvas, que após um ano de “cuidados” com as videiras até ao dia da “apanha” das uvas, em que amigos, familiares e trabalhadores vindimam cada cacho, para orgulho de quem as cultivou e tratou… É nesta data que chega o veredicto dos entendidos e convidados para a prova do vinho seco, vinho novo! Há também quem exagere nesta prova e tudo para que seja feita a devida “justiça” ao bom ou mau vinho.
Bom, deixemo-nos de assuntos terrenos. Ao abordarmos este dia nas sessões de Linguagem e Comunicação, na turma do B3B e ao fazer-se a “chuva de ideias” relacionada com o dia, surgiu lá do fundo da sala a palavra: PARTILHA! Depois, desta, outras seguiram-se: amizade; confraternização; solidariedade… E, com gáudio, concluiu-se que a lenda trazida até nós deste Santo, que partilha o pouco que tem com quem nada tem é a base de toda a comemoração!
Assim, conforme o combinado e previamente organizado, todos os grupos dos Cursos EFA e respectivos Formadores da nossa Escola, à hora estipulada chegaram para o Magusto e para, deste modo, fazer-se a celebração da partilha com muita animação: o Formando Luís, do B3B, deliciou os presentes com os acordes do seu acordeão e o Formando do B2, Adriano, animou todos com muita música, ingredientes para o mote para a comemoração num ambiente festivo, típico de um arraial.
Eram quase vinte horas, Formandos e Formadores já há muito que assavam as castanhas, compradas entre todos, nos fornos da cozinha, com a ajuda de uma cozinheira. Todos aguardavam pelo jantar. No entanto, um pequeno grupo do B3B, surpreendeu tudo e todos fazendo, por iniciativa própria, a dramatização da lenda, e, assim, trazendo o São Martinho à Escola da Torre. De repente, fez-se silêncio na sala, e cada formando/a encarnou as suas personagens: a Paula foi o Santo; o Gilberto Barros, o Mendigo; o Nélio, o Imperador; O Berto era o narrador; a Rita esteve encarregue de fazer trovejar e a Fátima de trazer o Sol quente da época. Como repórter fotográfica, ficou encarregue a Rosa. Após a encenação, não cessaram elogios e aplausos. E depois, lá houve espaço para degustarem as castanhas.
O mais, relevante nesta narração foi verificar como tudo correu muito, muito bem. É fantástico ver as pessoas tão felizes! Foi linda a união entre todos, que trabalharam para o mesmo. Por fim, todos, se empenharam na limpeza e organização da cantina e pelas vinte e duas e trinta saíamos radiantes de mais uma actividade em que o que imperou foi a boa disposição e a partilha!

O Curso - EFA B3B

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